Japão
Em sua segunda participação na Copa América – a primeira foi em 1999, a seleção do Japão não será representada por sua equipe principal.
A Federação Japonesa resolveu utilizar o torneio como base de preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020. Assim, o técnico Hajime Moiyasu tem como base de sua convocação para a competição em solo brasileiro atletas da equipe sub23.
Dos 23 chamados, apenas seis suberam a barreira de idade permitida para participação olímpica. Mesmo nesse grupo, somente três são chamados com alguma regularidade para seleção principal.
Os cartolas alegaram ter tomado essa decisão pela dificuldade que encontram com os clubes para liberação dos atletas.
Embora a Copa América seja uma competição oficial e incluída no calendário da Fifa , o que significa obrigatoriedade da cessão dos jogadores pelos times, isso só vale para as equipes sul-americanas. Como convidado, o Japão não poderia exigir o mesmo tratamento.
Assim, para evitar conflitos, decidiu deixar de lados seus atletas mais importantes, que ficaram com o vice-campeonato da Copa da Ásia em janeiro deste ano.
Chile
Os chilenos disputarão o torneio sob forte pressão. Apesar de terem vencido as duas últimas edições da Copa América, não conseguiram se classificar para a Copa do Mundo da Rússia de 2018, o que provocou a mudança do comando técnico.
O colombiano Reinaldo Rueda, responsável pelo ciclo de preparação para a Copa do Mundo do Catar, contudo, tem sido muito criticado em seu processo de renovação da seleção.
Ele foi alvo de protestos de torcedores ao anunciar a reação para Copa América de 2019. O clima fez até com que a federação local evitasse realizar o amistoso de despedida antes do embarque para o Brasil em Santiago.
Optaram por enfrentar a frágil equipe do Haiti em La Serena. A seleção do Chile venceu por 2 a 1, mas de virada.
A situação muito provavelmente geraria intensos protestos na capital, onde a torcida é considerada mais exigente.
Desde o final da participação nas eliminatórias para Copa da Rússia, Rueda comandou o time em 13 amistosos. Venceu cinco (Suécia, Sérvia, México, Honduras e Haiti); empatou quatro (Dinamarca, Polônia, Coreia do Sul e Estados Unidos); e perdeu quatro (Romênia, Peru, Costa Rica e México).